Nascido em Campinas, Pedro Acorsi tem uma relação íntima com o Guarani desde a infância. De família bugrina, frequentou as arquibancadas do Brinco de Ouro quando criança e a carreira no futebol não poderia trilhar outro caminho. Personagem da segunda parte da série Feito no Brinco, o volante de 22 anos, revelado pelo Bugre, relembrou sua trajetória no clube em depoimento à TV Guarani.

Apesar de ser da cidade, os primeiros passos do jogador não foram exatamente vestindo verde e branco. Mas não demorou para que isso acontecesse. “Minha chegada aqui foi depois de uma Copa São Paulo em que fomos super bem com o Paulista de Jundiaí. Na época eu estava com um empresário aqui de Campinas e ele me trouxe em maio de 2017. São quatro anos aqui no Brinco”, conta.

Na passagem pelo sub-20, o ponto mais alto, sem dúvida, foi a disputa da Copa São Paulo de 2019, quando o Guarani teve grande desempenho e alcançou as semifinais. Acorsi era titular absoluto daquele time.

“Ficou marcado para o torcedor e pra gente que jogou. Aquele time encaixou demais e pudemos fazer aquela campanha. Tenho memórias da torcida no estádio nos acompanhando. Foi histórico pra gente”.

Promovido ao time profissional, o meio-campista estreou na equipe de cima em novembro daquele ano, em partida contra o América-MG, pela Série B. Na ocasião, fez a alegria da família. “Minha família inteira é bugrina. Quando estreei, meu avô ainda estava vivo e foi um orgulho pra ele. É muito bom vestir a camisa de um clube que você acompanha desde criança”.

Durante os quatro anos de clube, Pedro Acorsi amadureceu bastante, viveu novas experiências nos empréstimos para Sergipe e Boa Esporte e se vê cada vez mais preparado. “Mudou muito coisa no quesito profissional. Amadureci em parte tática, física e técnica. E na parte pessoal, também. O Guarani me ajudou a assumir responsabilidades e crescer como pessoa”.

Nessa nova etapa, o jogador, que fez sua primeira partida na temporada no jogo contra o Confiança, exalta o papel da paciência e do trabalho à espera de novas oportunidades.

“Tenho pessoas ao meu lado que já foram atletas, viveram esse processo e me aconselham a ter paciência, trabalhar e ser o mais profissional possível. Levo muito a sério e tenho muito respeito pela camisa do Guarani. Um dos meus sonhos é conquistar algo aqui, que seja um título ou o acesso”.

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