Guarani Futebol Clube aprova Recuperação Judicial

Uma nova era está se iniciando no Bugre. Na tarde desta terça-feira, 27 de Fevereiro, em assembleia geral de credores, foi aprovada, a recuperação judicial do Guarani Futebol Clube. A proposta é que dívidas cíveis e trabalhistas acumuladas no valor aproximado de R$ 60 milhões sejam pagas ao longo de 12 anos.

Dos quase 400 credores, apenas 21 se mostraram contrários. A aprovação foi de 94% no trabalhista, cerca de 75% no quirografário e 80% no ME/EPP.

O procedimento de recuperação judicial é o instrumento jurídico escolhido pela Diretoria que permite o equacionamento da estrutura de capital do Bugre, viabilizando o cumprimento das obrigações assumidas perante os seus credores e reestruturação financeira e operacional. Atualmente há na fila cível, credores há 25 anos sem receber do clube, que também não paga impostos desde a década de 90.

A aprovação da recuperação judicial é o primeiro passo para que o clube comece a quitar o valor negociado, tirando os bloqueios financeiros e penhoras. Agora, o acordo segue para homologação por um juiz no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Peça fundamental no processo, desde o levantamento de dados e todas as aprovações, Ricardo Moisés, CEO do Guarani, comemorou o passo dado pelo clube em busca de novos tempos, com mais segurança e tranquilidade na reestruturação financeira do clube.

“Me sinto realizado em ver que começaremos uma nova era. De forma viável, vamos pagando dívidas antigas que assombram o clube e não nos deixam prosperar há anos. Com equilíbrio, administração e organização pagaremos nossos credores nos próximos anos e teremos um futuro muito melhor. É uma melhora de longo prazo, sendo um passo sólido na história do Bugre”, ponderou.

“Foram dois anos de trabalho diário para chegarmos nessa assembleia e começarmos a escrever uma nova página na história do Guarani. Um clube da nossa grandeza merece grandes passos por um futuro vencedor”, analisou Fábio Araújo, presidente do Conselho Fiscal.

O clube agradece o empenho do escritório Otto Gubel, a Capital administradora judicial e todos envolvidos.

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