Ao longo dos 107 anos da gloriosa história do Guarani Futebol Clube muitos craques vestiram a camisa bugrina. Atletas que se tornaram ídolos de uma torcida apaixonada. Escolhemos quatro jogadores e um treinador, que nesta reportagem, vão representar todos os ídolos que passaram pelo Bugre.
Os três primeiros capítulos desta série especial você confere aqui: Desde 11 – Brinco de Ouro – 78
Ídolos
Começamos com Antonio de Oliveira Filho, ou simplesmente Careca. Com apenas 17 anos, um dos maiores jogadores do futebol mundial, conquistou pelo Guarani, em 1978, o título de campeão brasileiro. Dois anos depois, Careca voltaria a ser campeão pelo Bugre, desta vez da Taça de Prata em 1981. Com a camisa do Alviverde, o atacante marcou 117 gols. E foi do Guarani para o mundo. Careca brilhou com a camisa da seleção brasileira e fez muito sucesso no Napoli, da Itália.
Para representar a década de 80, poderiam ser vários jogadores. Atletas das boas campanhas de 1981, 1982, 1986, 1987 e 1988. ( Em todos esses anos o Bugre decidiu campeonatos). Escolhemos José Ferreira Neto, o Neto, que sempre cita o Guarani para o Brasil inteiro ouvir. Neto começou cedo no Bugre, e, passou direto da categoria juvenil para o profissional. Fez parte do elenco que foi vice campeão paulista em 1988, com direito a um golaço de bicicleta no primeiro jogo da final, contra o Corinthians, no Morumbi.
Na década de 90, o Bugre também formou ótimos times. Campanhas como as de 1994, 1996 e 1999 também colocaram o Guarani entre os principais clubes do Brasil. Para representar os ídolos da década, escolhemos Márcio Amoroso, o Amoroso. Artilheiro do Brasileirão de 1994, com 19 gols, ao lado de Túlio, do Botafogo. Nas redes sociais, Amoroso sempre lembra com carinho do clube que o revelou para o mundo.
Nos anos 2000, o escolhido não poderia ser outro. O maior ídolo do passado recente do Guarani, José Fernando Fumagalli, o Fumagalli, até hoje joga no Bugre. Fumagalli, participou da campanha do vice campeonato paulista de 2012. E como não se lembrar dos três gols que ele fez nos 6×0, contra o ABC, em 2016.
Mas para muitos o maior ídolo da história do clube nunca entrou em campo. O mestre Carlos Alberto Silva foi o comandante do título brasileiro de 1978 e de outras campanhas brilhantes. Carlos Alberto nos deixou em 2017, mas com certeza absoluta está torcendo de algum lugar para o Guarani voltar nesta quarta-feira (4) para a principal divisão do futebol paulista. A gratidão é tão grande, que graças ao esforço de um grupo de torcedores, o Guarani inaugurou recentemente um busto na entrada principal em homenagem a Carlos Alberto Silva.
Como dissemos no início do texto, são MUITOS ÍDOLOS, que foram representados por esses cinco gênios do mundo da bola.
Comemorações
As comemorações dos 107 anos do Guarani Futebol Clube serão realizadas após o Campeonato Paulista da Série A2. A diretoria do Alviverde está preparando uma programação especial para a comemoração desta data especial.